segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Da janela vejo vida



A gente corre como louco
Morre até um pouco
Roupa suja se lava em casa
Mas cadê água?

Culpa minha, também sua
E a vida dá uma risada seca





Ponto pacífico



Porque permanecerá
Profundo - pelo pensar
Pelo peito pulsante...



Versos avulsos & confusos


Esmalte cor da paixão 
E as pulseiras de estimação 
Enfrentar o frio e catar inspiração
.....

Ah chuva que não lava a alma
Me transborda de não sei o que
.....

Você que controla a maré 
O que dizer de mim
Sou apenas amar é...
(Lua minguante)

....
Se digo rascunho
Me rasgo e não cunho 
A verdade oculto,
Fechada no punho.

....

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O elefante



Se não falo mais da gente
Vou versar sobre o elefante
Faze-lo belo e elegante
Elogiar as presas, não os dentes.
E por mais que eu tente
Estará você presente a todo instante
Nesses versos cheios de antes,
Repletos de entes e elefantes...





terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vida em trânsito



No meio desse transito
Não se confia nem nos sinais
A pressa é tanta que matar
Parece que não faz mal.

E vejo uma borboleta voando
Ligeira e colorida na contramão...


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A praça



Saudade das praças de outrora
Aquelas da minha infância 
E dos escritos pelos poetas
Com coretos e paz imaginada

A praça que vejo agora
Tem pombos e cachorro quente
Sem-tetos e grama escassa
Sinto o cheiro da erva no ar...hummm

Sento no banco de concreto
Sentindo saudades estranhas
De coisas que não fiz, de você,
E do guarda chuva cor de rosa