quarta-feira, 30 de setembro de 2015
(...)
Numa esquina qualquer
Encruzilhada sem nome
Todos os santos se juntam
Mistura de promessas
De amor, de desespero
Até agradecimentos tem uns
Onde estranhos trocam olhares
E a vida muda de tom
Sob o abrigo do firmamento
Silente...
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
à procura...
Foi embora
Levando na mala
Minhas palavras
Agora
Vivo aos tropeços
Caindo na calçada
À procura de pássaros cantantes
E sorrisos das luas crescentes
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
onde está a magia?
Pernas fortes fincam os pés na areia
Braços e mãos seguram a linha no ar
A pipa no alto dança e serpenteia
Leveza e poesia brincando a bailar
Mas hei que surge a cruel tormenta
Respingando sangue, degolando sinas
Pobre pipa, fenece o pueril poema
Cai sobre a terra, desfazendo seu papel
Pernas e braços - tão fracos
Pés na areia, linha pendendo na mão
Derrota no peito, prostração no olhar
Violência tanta,
Parece ofensa procurar o olhar poesia
Nos dias de agora... até quando?
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