segunda-feira, 9 de junho de 2014

Olhar oblíquo

Olhar oblíquo
(nosso todo dia)


O que dizer senão lua
Minha voz  pequena
Nem atravessa  a rua

O que dizer me acena
Vejo com a pele crua
Todo dia a mesma pena

Ranjo os dentes, falo da lua

Com o olho na luta que encena 




Nenhum comentário:

Postar um comentário